sábado, 31 de outubro de 2009

Panela velha




A filosofia é a mãe de todas as ciências. O ser humano tem por característica, além é claro do polegar opositor, o intelecto, capacidade lógica e crítica, o que nos diferencia dos outros símios. Tem também o sexo por prazer, mas isso não chega a ser uma característica diferencial porque os golfinhos também têm enquanto algumas mulheres não; então fixemo-nos no intelecto.




Muitas correntes filosóficas surgiram e ramificaram desde Platão e Sócrates; muita gente pensando e tentando achar as respostas.




Eu penso muito. Muito mesmo, mas duvido que se aproveite alguma coisa ou que eu encontre solução para as grandes questões atuais, a menos que entre elas esteja o meio campo do Grêmio ou a Fernanda Lima.




Lembrei disso porque vemos cada besteira sendo propagada por aí... Existe uma paranóia relativa à alimentação. Muita gente dizendo muitas coisas diferentes, até contraditórias. O que pode e o que não pode comer. O que deve e o que não deve. Por exemplo, o café já passou de vilão a mocinho várias vezes, assim como o chocolate, a carne de porco, a sacarina, o ovo; lembram desse negócio do ovo? Há alguns anos este assunto rendeu matéria para meio Fantástico. Imagina o desespero dos granjeiros pensando onde enfiariam todos os ovos das suas galinhas.




Vivemos expostos a muitas mídias e opiniões que nos influenciam de uma forma ou de outra e assim vamos criando nossas “neuras” e assimilando outras.




Não pode usar panela de ferro. Colher de pau, nem pensar... Uma vez me deram uma “tábua de carne” de vidro... pode?!?! Porque a tábua de tábua favorece a proliferação de bactérias... A para!




Essas coisas vão se espalhando, se repetindo e fixando. Parece que ninguém mais quer pensar por conta própria. É mais fácil pegar uma idéia já pronta.




Acho que devemos parar um pouco com a frescura e viver a vida. Comer muita proteína e carboidratos pra poder queimar ou queimar bastante pra poder comer, tanto faz...




Comigo é na panela de ferro e colher de pau.




Pelas estatísticas e considerando todos os riscos a que me expus nem deveria estar aqui. Como diz um ditado novo que tem por aí, “Nasci careca e pelado. O que vier é lucro”.




Enquanto puder vou levando; sem abdicar aos prazeres da carne (de panela), e das coisas que eram naturais antes. Tudo o mais que sempre tive e que me trouxe até aqui, se não totalmente ileso, pelo menos bastante saudável; até psicologicamente, eu acho...






Aquele abraço!





segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Café em crônica...




Buenas...



Semana passada andou aquele papo da pescaria, eu perguntei sobre as iscas para piranha, o Mauro falou que o Márcio pesca na Cidade Baixa, o Adriano pescava na Farrapos e tal, aí fiquei pensando nisso.



Tem muita gente que gosta de pescar, né?



Tenho alguns amigos que pescam, vão pra beira da praia encher o saco dos banhistas, preocupar as mães... menos pescar. Fico puto com aquilo, mas pensando melhor, os caras são ecologistas. Nunca vejo nenhum deles com peixes.

Tem aqueles que fazem as famosas “pescarias”. Saem num final de semana, em grupos, pra acampar ou pra casa de alguém que more perto do lugar, com aquela disposição, cheios de linhas, varas, iscas, redes e cachaça. Muita cachaça... Vão com roupa de pescador, chapéu de pescador, cara de pescador e voltam cheios de histórias de pescador. Pelo menos isso, porque que peixe que é bom, nada...



Eu não tenho o menor saco pra isso. Acho irritante. Até nem entendo aqueles adesivos que os pescadores ou simpatizantes colocam nos carros assim: “Ta nervoso? Vai pescar!”. Não fico nervoso no trânsito, mas esse adesivo da vontade de parar do lado do cara e dizer “To nervoso!!! Vou pescar a piranha da tua (mãe, mulher, filha, sogra)”... ehehehe



Fui pescar duas vezes. Em nenhuma das duas pesquei nada, mas na última, acompanhando meu cunhado (tem que ser um cunhado pra botar a gente em roubadas), na ponte do Imbé com um caniço, depois de horas alimentando os mosquitos, os pescadores la de baixo gritaram: “Ô... quer sardinha?”, mais do que depressa descemos e pegamos um monte de sardinhas.



Foi aí que virei mentiroso.

Adivinha o que dissemos em casa...



Aquele abraço