domingo, 30 de agosto de 2009

Reciclar




Taí um termo muito em uso ultimamente. Porto alegre foi meio que pioneira na coleta seletiva de lixo. Eu também. Quando começou achei o máximo e fiz questão de comprar outra lixeira, separar o lixo, me informar e incentivar todo mundo; é legal isso, ajuda muita gente e tem também a questão ecológica.

Menos poluição, mas muitas vezes não tenho certeza se aquele lixo é reciclável ou não. Isso é seco ou não-seco? De qualquer maneira, acho que o mais importante é deixar o outro lixo o menos poluente possível, mais orgânico.

O lixo vai para os galpões de reciclagem, é separado, classificado e destinado aos mais diversos fins. Uma nova conotação à máxima de Lavoisier, “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.




Poderíamos fazer isso com algumas fases de nossas vidas, com alguns de nossos sentimentos, mágoas, traumas e desgostos. Que tal?




Quando a gente se muda ou faz alguma arrumação ou alteração em casa sempre tem aquele descarte de coisas velhas, daquela tralha guardada há muito tempo que decidimos jogar fora; uma papelada, brinquedos e utensílios quebrados, tudo vai pro lixo, mas será reciclado mais tarde.




Quem disse que não podemos fazer o mesmo com o nosso lixo mais particular?




Pegar todos aqueles sentimentos ruins, jogar no lixo reciclável e com paciência e inteligência transformá-los em coisas boas, produtivas. As mágoas em compreensão, as desilusões e decepções em aceitação. As fases ruins ou negativas, os insucessos, tudo deve ser revisto, repensado, reavaliado e transformado.




Nossa vida é um processo evolutivo, uma coleção de experiências que devem ser elaboradas da melhor forma e agregadas ao nosso cabedal de conhecimentos, ajudando na formação e enriquecimento de nosso intelecto como um todo.




Separemos então o que é lixo do que não é. O que decidirmos ser lixo deve ser jogado fora e vai se reintegrar à natureza em algum momento, o que for aproveitável, cuidemos dele para que possa tornar-se útil.




Tudo é experiência. Cabe a cada um transformar esta experiência em sabedoria.






Aquele abraço...





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