sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Na boa...



Sou um freqüentador assíduo de estádios. De um único estádio para ser sincero, e quem me conhece um pouco sabe. Já fui a GREnais em outro estádio no passado, mas perdeu o sentido quando na saída, depois da vitória do Grêmio escapamos por pouco e graças à nossa forma física, de tomar um pau em nome da rivalidade e pela humilhação que impusemos aos colorados em sua casa. Desisti totalmente na última vez, pois me senti muito mal lá dentro. Além de perder o GREnal, estava deslocado, pouco à vontade... Fora de casa. Então decidi que só iria ao Olímpico Monumental.

Para vocês terem idéia de quanto tempo faz, não lembro se foi antes ou depois do show do Júlio Iglesias.




Fui acompanhando uma ex-namorada.




Sem comentários, mas este já seria um bom motivo para se tornar “Ex”.




Um destes dois eventos foi o último mico que paguei naquele estádio...




Domingo tem jogo. A função toda começa no sábado planejando o domingo, que horas deve ser o almoço ou se posso visitar alguém. Já levanto com a camiseta do Grêmio e tudo gira em torno do jogo até chegar a hora de sair.

Às vezes vou de ônibus, então tem todo o clima da torcida se deslocando, e o melhor é que só entram gremistas. Quem não o é, ou não gosta de futebol evita estes ônibus, ou deveria. Lá pelas tantas alguém entoa as primeiras rimas de uma das músicas da torcida e todos cantam juntos, indicando aos desavisados que aquele é um ônibus Tricolor.

Aquela passada no bar do Alemão na Saldanha pra encontrar os parceiros e tomar umas Polar ou Serramalte e depois seguir para o estádio, a minha casa...




Existe claro a paixão do torcedor. Gosto muito de ver meu time ganhar e jogar bem, mesmo que estas duas coisas nem sempre aconteçam concomitantemente, mas o bom mesmo é estar lá. De uns anos para cá tenho me importado menos com os resultados dos jogos. Bem ou mal o time tem estado sempre “nas cabeça”, e me dei conta de que gosto mesmo desse negócio, então, se o time ganhar, melhor, se não, passei algumas horas agradáveis na companhia dos meus amigos; falei algumas bobagens, ouvi outras tantas compartilhei aquela energia com todos e volto para casa de bem com a vida, mais leve e com as baterias recarregadas.




Creio que o futebol e os torcedores estão mais polarizados, sem trocadilho. Tem muita família freqüentando estádios. Mulheres, crianças; e tem a “chinelagem”. Claro, ainda existe violência e baixaria, mas cada vez menos e tende a melhorar com a reestruturação dos estádios, maior rigor nas punições, aumento de associados entre outras coisas.

Experimente qualquer dia desses vestir a camiseta do seu time e assistir a um jogo ao vivo na companhia de amigos, mas vá para se divertir antes de qualquer coisa. Garanto que com este espírito a gente sai sempre vitorioso de uma partida.




Aquele abraço...


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