sábado, 13 de junho de 2009

Meu nome é Rádio


Não sei vocês, mas eu escuto muito rádio.


Quando digo muito, quero dizer muito mesmo.


Acordo por volta de 6 da manhã já com o rádio ligado. Tem o rádio-relógio ao lado da cama, um pequeno à prova d’água no banheiro pro banho, barba e outras coisas demoradas, o som da sala, clássico com prato pra vinil e tudo, e o meu MP4, aparelho que mudou a minha vida. Não precisa pilha. Tem uma bateria recarregável, é pequeno, da pra andar sempre com ele e posso gravar o Cafezinho e carrega pela USB. Uma maravilha!!!


Tenho outro rádio que vou deixar na cozinha pra não acordar mais os vizinhos com o rádio da sala de madrugada, quando acordo.


Gosto de ouvir música. Por sorte temos aqui em Porto Alegre algumas emissoras FM bem boas e mais umas ótimas. Dependendo do momento ou da programação, opta-se por uma ou outra. Tem música e informação.


Há que se considerar o gosto musical de cada um. Eu gosto de rock, blues, ritm-blues, Black music tipo soul ou funk, pouca coisa de reagge. Melhor dizer que prefiro esses estilos, porque na verdade gosto de muita coisa. Qualquer coisa, desde que seja bem feita ta valendo. Como disse antes, depende do momento.


Como a maioria já sabe, sou bem antigo. Faz tempo que to por aqui e que ouço rádio. Lembro da minha mãe ou alguma empregada ouvindo uns programas esquisitos no rádio a válvulas que ficava em cima do balcão da sala ou num radinho na cozinha. “Rádio Teatro da Uma e Meia”, radio novela, pra vocês terem idéia do tempo que faz. “Não diga não ao Sayão” (Lobato), “Bom dia, bom dia mesmo com Omar Cardoso”, i... um monte de coisas.


Desde os anos 70 com o surgimento da Continental AM e esse modelo de comunicação voltada ao público jovem fiquei viciado em rádio. Depois vieram as FM com a Cidade, mais tarde apareceu a Ipanema, a mãe de todas, de onde saíram ou por onde passaram os melhores comunicadores destes tempos modernos.


A antiga FELUSP seguia o mesmo modelo, mas virou Poprock, muito mais pop do que rock e ficou bem ruim. Ultimamente está muito mais rock do que pop, com uma equipe muito boa e uma programação musical joínha.


Ipanema e Poprock são as que mais ouço. A partir daí vai variando entre Antena.1 pros momentos de intimidade e saliência, Itapema e Cultura raramente e a Gaúcha no FM pra ouvir os jogos do Grêmio quando não tem Máquina.


Máquina é a Máquina do Cafezinho.

Quem não ouviu ainda deve experimentar. É a transmissão dos jogos da dupla GRE-nal feita pela equipe da Poprock. Um jeito diferente de ouvir e curtir o futebol do teu time, claro, considerando que sejas gremista ou colorado. Se não, podes ouvir também que é bem divertido.

Eles transmitem sempre o jogo que esta acontecendo em Porto Alegre, do Grêmio ou do colorado. O programa é bom por ser tendencioso ao máximo. Nos jogos do Grêmio a equipe é toda composta por gremistas, com exceção do narrador que é colorado, mas tenta ser imparcial. Nos jogos do colorado acontece a mesma coisa. Claro que a transmissão fica bem menos interessante, mas nada pode ser perfeito. Então não tem aquela encheção de saco de ser obrigado a ouvir pedaços do jogo do outro. É muito bom!!!


Tudo isso é pra explicar que quando o Grêmio joga fora de Porto Alegre não tem Máquina, então tenho que ouvir outra rádio.


A Poprock diz assim: Música é o nosso oxigênio. Não chego a tanto, mas não imagino meus dias em silêncio.


Tem uma vinheta que diz assim: Brasileiro não vive sem rádio. Eu concordo e sou um exemplo vivo disso.


Aquele abraço...


2 comentários:

Anônimo disse...

Lembro quando meu celular tava na assistência e eu fiquei com um chinfrim que só pegava FM. Nossa, que época. Eu acho que conhecia umas 2, 3 bandas por dia.. tranquilamente. Mas é aquela coisa, voltou o celular, que eu uso como mp3 (não passei do 3 ainda) e o velho hábito que a gente tem, por segurança, de não arriscar-se a ouvir o que não se gosta..
Mas o teu post me deu vontade de escutar rádio, e de madrugada é um ótimo momento!

Potiguara Júnior disse...

Puxa... obrigado Claudia.
Abração...!!!

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