sexta-feira, 19 de junho de 2009

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Filhos, melhor não tê-los.


Quem terá sido o gênio que forjou essa pérola da ignorância? Quem não teve filhos perdeu essa grande oportunidade de crescimento que a vida nos proporciona. Se bem que alguns tem filhos e mesmo assim perdem a oportunidade.


Particularmente, prefiro tê-los. Curto muito isso e agradeço sempre por eles serem meus filhos e pelo discernimento que me foi dado para perceber a importância que teríamos mutuamente.


Tenho dois. Um guri com 25 anos e uma guria com 13. Cada um deles ao seu tempo e do seu jeito foi aos poucos colorindo e iluminando a minha vida com suas manias, carências, conquistas, alegrias, amor, teimosia, enfim, todas estas emoções e características que tornam a relação humana pai/filho tão interessante e apaixonante.


Meus casamentos não duraram muito, mas os frutos foram ótimos. Meu gene deve ser mais forte, sei la.


Graças a Deus, sempre soube valorizar a condição de pai e reconhecer o valor dos meus filhos e procurei retribuir dando tanta atenção quanto me era possível. Apesar da distância física que por vezes existiu, procurei estar sempre presente, ser participativo e atuante. Sendo limitado como todo ser humano, obviamente cometi meus erros. Certamente muitos deles. Sempre querendo acertar, mas não usei essa desculpa como justificativa. Acho importante reconhecer os erros, principalmente quando a intenção é boa. Creio que fortalece a relação com os filhos. Mostrando-me humano, real, posso respeitá-los na sua individualidade, aceitar suas limitações e obter o mesmo deles. Creio que gera uma relação verdadeira, sincera. Nunca me considerei melhor que ninguém, porque teria esta atitude com relação às pessoas que mais amo?


Já falei isso muitas vezes, mas gosto de repetir, porque gosto de elogiar meus filhos, gosto que eles saibam quanto os admiro. Muitas vezes pessoas mais jovens, pais frescos ou mesmo mais experientes me perguntam como lidei com aqueles problemas de adolescência, de comportamento, a rebeldia, teimosia e tal, porque tem muitos problemas com seus filhos ou temem tê-los no futuro e eu fico sem ter o que dizer. Não tenho experiência nesse campo. Não que os meus filhos sejam santos, mas não tenho registro de grandes problemas até agora. Só a vida normal. Talvez por não valorizar demais esses pequenos problemas. Com tantos pais enfrentando problemas realmente sérios com drogas, marginalidade, agressividade, os problemas com cuidado pessoal, higiene doméstica, notas baixas, miguxês, xuxa, axé e funk entre outros que tive até hoje se resumem ao que são na verdade: bobagens. Coisas que se resolvem em casa, com diálogo, comunicação, troca de experiências, parceria, carinho, atenção, amor...


Não me considero o melhor pai do mundo, mas tenho os melhores filhos. Eles são ótimos e são gremistas!


Como disse antes, tenho muito orgulho de ser pai deles e espero que eles me amem tanto quanto eu os amo.


Poti e Júlia, um beijo, meus filhos...



e pra vocês... Aquele abraço!!!



Um comentário:

Zart disse...

Cara, tu resumiste legal esta função de ser pai! Ainda não sou, mas pretendo sê-lo em breve, então tudo o que se refere a isso me chama a atenção! Ainda mais sendo muito bem descrito por esta grande presença chamada Potiguara! Abraços!

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