quarta-feira, 22 de abril de 2009

Simples como a água...


La vou eu de novo com mais amenidades.


Mas não é disso que se deve viver?


Pelo menos acho que é isso que a gente deve buscar, uma vez que os problemas nos encontram sempre... de onde e quando a gente menos espera...


Hoje retomei, como faço de vez em quando, um hábito saudabilíssimo: cerveja com amigos num buteco.


Buteco é um termo carinhoso. Nada de pejorativo, muito pelo contrário.

Buteco é tudo de bom. Sem frescura, sem desfile de modas...


Bar da Suzi, na Assis Brasil, ali pertinho do Zequinha.

Eu, Suzi, Rafa, Dedéco, Marcus, Miguel e o bar...


Ao invés de canapés, escalopes e o escambau, pastel (frito na hora), picadinho, etc...

Polarzinha na mesa, pastel devidamente degustado com mostarda forte (PQP...) e a camaradagem solta, sem fronteiras, sem frescuras.


Na verdade era só um amigo, daqueles que citei no outro post, e alguns conhecidos dele que me tratam com se fossem meus também. Comentando seus problemas como se eu soubesse os nomes das suas famílias, seus parentes e agregados e os desdobramentos dessa relação toda.


Essa realmente é uma das coisas boas da vida. Inclusive comentei com o Marcus, meu amigo, que a bebida e os seus efeitos não me são mais muito convidativos. O que conta é o ato em si. Estar ali sentado, jogando conversa fora, naquele lugar que se torna o centro do mundo pra quem tem a vez e a voz.


Ali as falcatruas do congresso, o salário de professores e policiais tem toda a relevância e a indignação toma conta de todos em discursos fervorosos até que chegue alguém com um problema na embreagem ou inconformado com o resultado do jogo ou do BBBesteira.


Alguns momentos ali tomando umas, falando mal dos outros e bem de nós mesmos bastam pra repor as energias da semana.


Gente simples que valoriza a vida e as relações humanas, que se importam uns com os outros, com seus problemas. As vezes nem se dão conta disso e do quanto isso significa pra todos. É tão natural, tão espontâneo que chega a ser emocionante. Tocante na verdade.


O que menos importa é a classe social ou econômica, a bagagem cultural ou o cargo no trabalho, se tiver trabalho.

O que conta é estar ali, ouvir atentamente e ser solidário, parceiro. Até pra beber...


Tudo de bom!!!


Experimentem ou lembrem disso de vez em quando.


Forrrte abraço...!!!


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