quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vício...


Não tem como eu chegar aqui e sair falando como se nada tivesse acontecido. Foram mais de 3 meses de ausência.

Alguém sentiu minha falta? Não? Pô! Como voces são...

Quando comecei, lá em 2009, era um texto por semana, uma produção louca, e agora nada?!?!
Passou mais um aniversário do blog e eu nem me dei conta...

Sei lá o que que houve. Não tinha tempo nem idéias, apenas uma angústia por não estar produzindo. Andava muito preocupado com valores materiais; concurso, emprego, estas coisas. Faltava inspiração, imaginação, e tinha o Zuma.

Agora que estes problemas se resolveram, a tranquilidade começa a voltar, a mente volta a relaxar, e talvez saia alguma coisa que se aproveite desde que eu não olhe pro Zuma...

Zuma DeLuxe e Zuma's Revenge.

NUNCA! JAMAIS joga qualquer destes jogos.

Eles entram na tua vida na maior inocência. Um joguinho ingênuo com um sapinho que cospe bolinhas coloridas não pode fazer mal a ninguém, é o que a gente pensa ao primeiro contato.

Como aquela doméstica, personagem do LFVeríssimo, pura e inocente, sem pecado. Seu único entretenimento era jogar damas. Conquistou toda a família com sua ingenuidade, então propôs uma apostinha... Acabou escravizando todo mundo e levando todo o dinheiro da família.

Assim é o Zuma. O mesmo modus operandi.

Quando eu via minha cunhada e minha sogra jogando, pensava com meus botões: Como pode pessoas inteligentes perdendo tempo com isso?

Eu e a Bianca, minha namorada comentávamos num tom crítico. Ambos deplorávamos aquela situação. Era constrangedor...

Um dia a Bianca disse que jogou e gostou. No outro dia ela já havia comprado e instalado em casa. Eu joguei e gostei. Instalei também no note e depois no PC.

Nossas vidas nunca mais foram as mesmas.
Horas a fio na frente do computador, até ficar com o braço "dormente" e os olhos ardendo, ressecados.
Quando me dei conta do tempo que estava perdendo com esse negócio larguei de mão.
Mas, como posso sentar na frente do computador, ver aquele ícone ali me olhando e ignorar? Ele que já me deu tantas alegrias.

Só mais uma vez, eu juro. Depois eu continuo...


Aquele abraço!